Muitas vezes, a matéria prima para a escrita são os acontecimentos da
vida.
Fatos e pensamentos que nos acompanham ao longo do cotidiano.
Sentimentos, relatos, angústias, alegrias, surpresas:
uma plena convergência de fatores,
capazes de se misturarem.
Alojam-se na mente e,
aos poucos,
vão se externando pelos manuscritos,
sobretudo naqueles que se envolvem com as palavras.
Alojam-se na mente e,
aos poucos,
vão se externando pelos manuscritos,
sobretudo naqueles que se envolvem com as palavras.
Na tentativa de buscar um nexo entre fatos,
a possibilidade de mesclar letras com pensamentos.
Aspira-se pelo preenchimento de vazios,
neste contínuo exercício de divagação de ideias.
No emaranhado de conjecturas e interpretações multifacetadas,
a descoberta,
muitas vezes surpreendente e inesperada,
de pontes ao longo da vida.
Elos, conexões...
Uma junção capaz de dar sentido a pensamentos que,
a princípio,
denotavam completa divergência entre si.
Caminho das palavras...
No labirinto de aliterações e fonéticas,
refinamentos vão delineando uma semântica,
criando algo que dê coerência a quem escreve.
Rabiscos, anotações...
Versos chegam e,
de repente,
muitos deles precisam desaparecer,
muitos deles precisam desaparecer,
posto que perdem sentido na obra inacabada,
e que está vulnerável a constantes lapidações.
e que está vulnerável a constantes lapidações.
Na prática deste ofício,
a possibilidade de diálogos consigo mesmo.
Um pleno exercício de liberdade,
num universo cujos protagonistas são vogais e consoantes.
E pelos rascunhos, citações, aforismos,
E pelos rascunhos, citações, aforismos,
uma uma certeza: a de que não se caminha só.
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