sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Manuscritos

Necessidade de se comunicar…

Contextos dos mais variados…

Exigência de flexibilidade e sutileza na hora de escrever, sobretudo para quem tem necessidade de se fazer entendido pelas letras.

Trabalho minucioso...

Garimpo e lápide das palavras certas.

Alegorias, figuras de estilo, simbolismos: tudo isso ajuda bastante.

Demandas adicionais à gramática.

A vírgula no lugar certo, o jogo das ideias…

Redundâncias propositais de certos termos, mas com apegos aos sinônimos: formas de ser enfático sem ser sintaticamente repetitivo.

Mesmo assim, comunicar é muito mais que isso.

Ainda que regência seja imprescindível, a regência mais importante é a da assertividade. É o se fazer entendido.

Prudência e cuidado: detalhes gramaticais, mesmo que rebuscados de formalidades e cultismos, podem se fazer desconexos em momentos em que se deve prezar pela simplicidade.

Para fazer-se compreendido, devemos ir além.

Saber mais sobre o contexto.

Com quem se está falando?

Quais são as necessidades do texto: simples, complexo, formal, irreverente, censura…

Saber o momento de voar: identificação do momento adequado para lançar palavras ao vento, filosofar…

Isso não é fácil.

O tempo todo devemos nos reinventar no esboço do texto, nesta arquitetura das letras.

A cada texto, novos ingredientes…

E liberdade para, inclusive, romper alguns padrões normativos, se a premissa da comunicação eficiente entre emissor e destinatário não estiver fluindo.

O ofício da escrita é assim.

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