domingo, 5 de março de 2017

Limitações humanas

O bronze reduz-se ao nada.
No cedro, troncos retorcidos.
O sol do meio dia se converte na escuridão da madrugada.
Na vasta floresta, a transformação instantânea em deserto.
Ao conhecimento, a utilização infecunda e o desnecessário.
Nas tormentas, a chegada da calmaria em segundos.
Com as grandes estruturas, a deterioração, o pó.
Em meio ao barulho estremecido e intermitente, a chegada do silêncio.
Do batido forte e intenso das ondas, ao abrandar sereno das águas.
No coração amargo e engessado, o perdão e a serenidade.
Do corpo já morto e inebriado de cinzas, a vida nova.
Ao cansaço e fadiga extremos, o revigorar das energias.
É...
Metamorfoses instantâneas desta grandeza e amplitude, somente nos chegam pelas mãos do Pai.
Temos o livre arbítrio, tomamos decisões e comprometemos nosso futuro consoante a nossas escolhas.
E o mundo tentar criar uma falsa ideia de que há um poder ilimitado do homem.
Isso faz parte das ilusões humanas, a de superioridade e comando pleno do desenrolar dos fatos.
Nossa autonomia é ínfima e insignificante diante das forças do Supremo.
Somos limitados perante as dimensões do infinito.

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