Um simples coração,
de terras distantes veio andando pela
estrada.
Pelo trajeto,
um destino indefinido.
Conduzido levemente pela brisa das
manhãs,
outras vezes acelerado pelas
ventanias.
Na quietude,
a impessoalidade de um andarilho.
Por ora,
arrastado pela correnteza das chuvas,
sujeito à indiferença dos olhares.
Por vezes,
conduzido à irrelevância alheia.
Fadado à vulnerabilidade de uma folha
seca,
levada aleatoriamente no espaço.
(...)
Por obra do acaso,
movimentos de brandura,
tal como um rio passando pelo remanso.
E no inusitado,
a vida floresce sobre as cinzas.
(...)
É...
Viver é isso...
A cada momento,
algo de novo, de surpreendente, de
incerteza...
Nenhum comentário:
Postar um comentário