segunda-feira, 21 de maio de 2018

Sossego

Aquele lugar...
Distante daqui,
onde o sossego não faz visita,
posto que é residente.
Capaz de fazer a vida renascer... 
Lugarejo em que a quietude encontrou abrigo,
e que o viajante,
depois de muito percorrer,
entre montanhas, vertentes e mares,
sentiu se plenamente acolhido.
Local que a alforria se manifesta,
defronte a imensidão do mar.
Por onde a liberdade se confunde,
no limite entre céu e oceano.
E no saveiro,
sempre convidativo a uma viagem ao mar,
a possibilidade para se abrir ao infinito,
sabendo-se que o coração sempre terá para onde voltar,
quando saudade sentir do porto seguro.
Lá se pode abstrair de si,
deixando-se levar pelo batido das ondas,
pelo infinito do mar.
Preocupações?
Só com as marés,
com o ruído das gaivotas,
com o sopro do vento,  carregado de vida.

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