quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Gente

Nas finanças, um planejamento informal das contas permite passar o mês sem entrar no vermelho.
Se o dinheiro faltar, um bico aqui outro ali garantem sobrevida do bolso e da carteira.     
Na ida ao trabalho, longos engarrafamentos diários afetam o humor, tanto na ida quanto na volta, consumindo horas diárias sem utilidade.
No serviço, risco iminente de perda do emprego.
Em casa, a parede mostra sinais que demandam uma pintura nova. O ultimo puxadinho encerrou-se incompleto.
Nos destinos com automóvel, o constante receio de uma eventual colisão ou roubo. Utilizar-se de veículos alheios é sempre a melhor alternativa.
Nos rateios de despesas, a tradicional retórica.
Nos hábitos simples e diários, o exercício de um conceito, independente da situação e contexto.  Mesmo sem saber das teorias de Maquiavel, faz-se um pragmatismo de suas teorias.
Aos erros, a retórica lacrimal e convincente dá sobrevida às mascaras.
Aos encontros, muitas vezes inevitáveis, a tradução de uma felicidade inerentemente frívola e de ostentação.
No silêncio da noite, a aparente e contínua afonia da consciência.
Vida que segue.

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Caminhada

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