quinta-feira, 16 de junho de 2016

Comunicação

O tempo todo devemos nos comunicar.
A interação com outras pessoas é algo imprescindível no mundo em que vivemos, sobretudo no meio globalizado.
Isso não é um problema para um ermitão, um silvícola…mas para pessoas que vivam da informação isso sim é necessário.
O meio familiar também exige isso de nós, posto que devemos conviver com pessoas consideravelmente difíceis, sobretudo em eventos onde, teoricamente, deveria se ir para distrair, para jogar conversa fora, para relaxar.
Entretanto, o ato em si não é tão simples para qualquer pessoa, exige todo um conhecimento prévio com quem se esteja lidando.
Conhecer as palavras certas a serem ditas a cada indivíduo é algo nada simples.
A simplicidade da comunicação pode tornar-se complexa numa fração de minutos, segundos.
Problemas já se iniciam antes mesmo da fala, através da linguagem corporal, seja pelo sorriso amarelo, as palavras proferidas dos olhos, o aperto das mãos…
A verbalização pode exigir tantos detalhes que, às vezes, a melhor resposta é o silêncio.
Acontece que em muitas situações, não tem como se fugir, e não nos é dada a possibilidade de fazermos um esboço, rascunho ou planejamento do que será dito.
Entender e racionalizar que existem pessoas de todo o tipo, e que todos têm sim direito ao exercício das suas individualidades já é um bom começo para aceitar, com serenidade, situações com as quais não concordamos.
Às vezes, devemos beber água sem ao menos estar com sede.
É ir vivendo pra perceber isso.
Nesse jogo da comunicação, surgem também algumas curiosidades inusitadas e intrínsecas.
Há pessoas que preferem conversar por email e/ou mídias das mais variadas, conseguindo se expressarem melhor que através do dialogo direto e tradicional.
Isso é válido?
Pensando-se numa premissa maior, em que o mais importante seja transmitir a informação, independente do meio ou canal utilizado, isso sim é plenamente aceitável.
Mesmo assim, eu particularmente prefiro o método tradicional: a conversa.

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