sábado, 2 de abril de 2016

Estrutura Social

Nossa história de formação está diretamente ligada aos conceitos de nobreza, aristocracia.
Tivemos inclusive um rei vivendo em terras tupiniquins.
Nas ruas, praças, avenidas e logradouros afins...
Nomes de famílias influentes, que em determinado momento tiverem algum tipo de hegemonia política, financeira...
Em São Luís, estado do Maranhão, isso chega ao extremo do absurdo com a oligarquia.
Salvo raríssimos e excepcionais casos, vemos os principais pontos públicos nomeados por gente mais simples ou de menor condição social.
Aos terceiros, ruas que poucos conheçam: algo irrelevante.
O critério maior para a publicação destes nomes é puramente vinculado à influência política, aliás é o próprio legislativo que aprova isso.
Por várias maneiras, e nos mais distintos focos de análise, observa-se que não há democracia se seguirmos critérios rígidos de observação.
A liberdade que nos é dada, sobre a qual se fundamenta a igualdade de direitos, reside sobre questões nas quais teríamos poderes. Porém estes não mudariam as estruturas de poder que hoje existem.
Ao se receber parte(ínfima) dos direitos, transcende-se a ideia que temos o todo.
É um jogo sutil de ideias que poucos percebem.
O Carnaval é um bom exemplo disso: sinônimo de liberdade. Aliás, a arbitrariedade com o que cada um faz da sua vida pouco importa para os detentores do poder.
No mundo político, o conceito do foro privilegiado quebra completamente a ideia mínima de direitos iguais.
Diante destas observações, acredito que a melhor tradução para fundamentar nossa verdadeira estrutura política e social seja a de uma sociedade por castas, mesmo que, teoricamente, os livros de história e geografia continuem afirmando que aqui exista uma democracia de fato.

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