quinta-feira, 28 de abril de 2016

Dons


A todos foi dada a capacidade para criar.
Cada um com os seus dons.
Por mais que algumas pessoas possam ter limitações físicas, creio que a todos é dado um dom.
Na leitura e tentativa de compreensão de atos e acontecimentos ao longo da vida, creio que existam vários meios do Senhor nos comunicar e mostrar os dons que temos e aqueles que não temos aptidão, vocação. 
Isso vai ocorrendo por meio de suas sutilezas e sinais.
A teosofia é muito superior ao nosso critério de interpretação mundano.
Dentro desta lógica, imagino que Deus não daria a ninguém um caráter de insignificância existencial: todos têm sim um valor incomensurável para ele.
Na maioria das vezes, estamos muito aquém da interpretação necessária para perceber ou mesmo traduzir o chamado ou recado dos céus.
Nossa experiência humana deve estar sempre voltada a buscar por algo melhor, a lutar sempre para, no dia seguinte, sermos melhores em tudo: aperfeiçoamento constante.
Nascemos, pois, para produzir frutos, trabalhar, inovar.
Lucas, por inspiração divina, menciona isso claramente em seu livro do Evangelho, ao falar sobre a frutificação da videira.
Mas o caminho não é nada fácil: buracos, aclives, intempéries...
Nesta travessia, estamos fadados, muitas vezes, ao ridículo, à insignificância, à incompreensão.
Se o olhar dos homens não consegue vislumbrar isso, não importa.
O que vale são os olhos do Pai, que sabe reconhecer, dada a sua onisciência, se você fez algo realmente com boa intenção ou mesmo com amor.

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