sábado, 2 de abril de 2016

Caminho

Momentos de enorme dependência de terceiros.
Espera por ações e fatores externos que fogem da nossa mínima capacidade de iniciativa.
Circunstâncias da vida em que, humanamente, não há o que fazer.
No cinema, a metáfora poderia ter o mesmo nome de um filme com Tom Hanks: ‘A espera de um milagre’. Somente se mudaria, naturalmente, o roteiro.
Muitos vivem isso: situação inevitável de inércia.
O que é problema para você, e muitas vezes não somente te tira o sono, mas também te consome ao longo do dia, pode ser extremamente sem sentido aos outros.
Nas pessoas coadjuvantes desta história, uma completa indiferença e falta de comprometimento com seu drama ou suas necessidades.
Por mais que se fale ou se verbalize sobre isso com tais pessoas, o esforço é em vão.
Detalhe: somos o protagonista desta história.
Buscando-se uma referência à mitologia grega, seria algo próximo ao Mito de Sísifo.
No tabuleiro de xadrez da vida, a inviabilidade de dar um lance.
É estar com sede defronte ao mar.
E o que fazer então?
Ações externas não existem, mas internas sim: momento de aquietar o coração.
Hora da entrega completa nas mãos do Senhor Supremo.

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Caminhada

Busca por Deus, através da Eucaristia. Na procura incessante pelo sagrado,  existe um coração, exposto de misérias humanas, fadado às quedas...