terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Sobre o Natal

Na televisão, nos shoppings, nas lojas: propaganda por todos os lados.
Comerciais cada vez mais sofisticados anunciam: o Natal está chegando.
Neste período, temos o ápice do consumismo.
Como um estímulo adicional às compras, o 13°. Mesmo que, em parte, já esteja comprometido pela maioria das pessoas, ele ajuda no comércio.
É, comercialmente, a melhor época do ano.
Muitos concentram seus ganhos especificamente neste período.
O foco no mercado e nas vendas é o que prevalece.
O ato de não presentear pode se tornar até mesmo algo constrangedor.
Há todo um trabalho sutil do marketing, induzindo as pessoas de variadas formas a consumir.
A própria imagem do Papai Noel está associada ao ato de dar e receber presentes: é o símbolo do período.
Os grandes grupos comerciais e/ou grandes redes deveriam reservar um espaço para mostrar também o Tio Patinhas, que é quem traduz a verdadeira essência da época: acúmulo desmedido de riqueza.
Em contrapartida a tudo isso...
Se analisarmos este tempo sob um olhar teológico, mais especificamente cristão, estamos no período do advento. Algo que não pode jamais ser associado a este consumismo desvairado cujo protagonista é o “bom velhinho”.
A data comemorativa que celebra o nascimento de Jesus, concebido no ventre da Virgem por graça e mistério do Espírito Santo, acaba ficando em segundo plano.
Nos canais de televisão, somente as redes de segmento cristão é que abordam esta temática de forma condizente.
Que despertemos o olhar para um novo foco, oposto ao materialismo.
Estamos diante de um ótimo momento para rever nossos valores, questionando os se estão condizentes com a mensagem deixada por Jesus.
Podemos sempre mudar o curso de nossa história por meio de atitudes cristãs. Podemos, pois, ter uma vida nova.
Que a celebração do Natal possa fazer nascer, concomitantemente em cada de nós, uma pessoa mais humana, solidária e fraterna.

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