terça-feira, 10 de novembro de 2015

Visões superficiais

Em vários momentos da vida, devemos, de alguma forma, dar uma opinião sobre fatos que nos circundam no cotidiano.
São acontecimentos das mais variadas situações sobre os quais o nosso olhar, muitas vezes externo, deve interpretar e dar um veredicto dos fatos.
De um modo até mesmo sutil, somos submetidos constantemente a esta condição de juízes do improviso, do imediato. Esta arbitrariedade imposta pode, ainda, mudar os rumos de nossa história, no qual pagamos por escolhas que nem sequer queríamos fazer.
É o tribunal da vida.
Para que tomemos nossas ações, por mais cautela que exista, temos, na maioria dos casos, visões muito superficiais para se ter uma avaliação precisa da realidade.
Ainda tem outro agravante: talvez até por uma forma inconsciente, é comum que avaliemos os outros pela maneira que pensamos, sobre nossa óptica do mundo.
Não há, pois, elementos suficientes e criteriosos para se decidir.
A consequência imediata destas análises de um todo somente com o olhar da parte superior do iceberg gera o óbvio: um festival inevitável de erros em detrimento aos acertos.
Por mais que tenhamos o livre arbítrio, tomamos decisões erradas e desumanas, mesmo que a intenção, às vezes, não seja esta.
Creio que a fonte disso tudo resida numa característica da qual nós humanos estamos privados: a onisciência.
Somos, pois, limitados.
Para ter este olhar além do horizonte somente há um caminho: com a intercessão do Espírito Santo.
Somente ele tem o dom da Ciência, esta iluminação divina que tem completa visão de todos os olhares que acercam uma realidade. É infalível.

Nenhum comentário:

Caminhada

Busca por Deus, através da Eucaristia. Na procura incessante pelo sagrado,  existe um coração, exposto de misérias humanas, fadado às quedas...