quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Sabiá

Ave símbolo e referência do Brasil.
Muito popular, com nomes variados ao longo do país: sabiá-laranjeira, sabiá-gongá, sabiá-cavalo, sabiá-piranga,  sabiá-vermelho, sabiá-amarelo, sabiá-de-peito-roxo, sabiá-de-barriga-vermelha, sabiá-coca ...
Conhecida tanto por quem vive no campo quanto na cidade.
Mesmo antes do raiar do dia, canta para entoar o começo de uma nova jornada: um ânimo adicional para quem começa o dia bem cedinho...
A entonação do seu hino é perceptível de forma mais intensa à partir do mês de setembro.
Ave que se destaca com seu canto na chegada da primavera.
Na literatura e na música, está presente entre as letras, entre os versos.
Em alguns casos, a temática ficou até imortalizada, como na Canção do Exílio, em que Gonçalves Dias fala de sua imensa saudade da terra natal, bem como do enorme desejo de ouvir seu canto.
Ideia mais contemporânea, similar e nostálgica temos noutra canção, de Chico Buarque e Tom Jobim, cujo próprio nome foi intitulado de Sabiá.
Muitos outros grandes músicos e poetas fixaram a mesma em seus cantos e poesias: Luiz Gonzaga, Drummond, Milton Nascimento...
No folclore, contos e causos aos montes.
Para os índios, uma lenda: falam que se na primavera uma criança ouvir seu canto ao longo da madrugada, esta será abençoada de muita felicidade e paz ao longo de toda sua vida.
Com tanta referência e notoriedade, acaba recebendo celebridade de artista: dá espetáculo, sem se preocupar com o cachê.
Nem precisa. Ele já tem o que muitos passam a vida buscando e dificilmente vão encontrar: a liberdade. E isso não tem preço.

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